quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

FÓRUM PERNAMBUCANO AVANÇA NAS DISCUSSÕES




O CEN/PE - Coletivo de Entidades Negras de Pernambuco, a Casa Xambá, o Ilê Iyá Ori Axé Ogê Lawô, o POLOAFRO - Pólo de Saúde e Saberes Afro Brasil, o Ilê Oxum Gafunê, a Tenda Espírita Jesus, Maria e José, o Ilê Alá Obiketu Axé, o Ilê Omoisu Oguian, a Nação Maracatu Leão de Judá, a Assessoria de Direitos Humanos do Gabinete do Deputado Paulo Rubens Santiago, o Centro Espirita Templo dos Deuses e o Templo Espirita Caboclo Rio Negro, dão o ponta pé inicial na construção do Fórum Pernambucano da Religiosidade de Matriz Africana, tendo a honra de lhe convidar para participar da I Reunião do Comitê Pró Forum
Por entender a urgência do assunto, o CEN/PE tem feito diversas articulações com as representações religiosas do Estado e interior para que este espaço democrático não fique apenas no papel.
Fora a Sociedade Civil, diversos representantes estão sendo convidados para a I Reunião do Comitê Pró Fórum, tais como a Assessoria de Direitos Humanos, OAB/PE, CEPPIR/PE, UFRPE, UFPE, entre outras representações.
Segundo a Coordenadora Estadual do CEN/PE, Lindacy Assis, " O fórum é um espaço público, não governamental e apartidário. Não existe e nem existirá um dono que conduzirá o processo. Toda a Sociedade é chamada a discutir, organizar e encaminhar as propostas e para que se conheçam a fundo as demandas da População de Religiosidade de Matriz Africana. Todos os representantes de terreiros estão convidados a fazer parte do Comitê Pró Fórum, não existem cadeiras exclusivas".

O encontro realizar-se-á proximo dia 21 de dezembro as 18:30 na sede do SINTEPE, Rua General Semeão 51, Boa Vista ( próximo a Universidade Catolica de Pernambuco ).

Contatos:

Comitê PRÓ FORUM

Babalorixá Marcelo Uchoa
Babalorixá do Ilê Iyá Ori Axé Ogê Lawô
Coordenador do POLOAFRO - Pólo de Saúde e Saberes Afrobrasil
Coordenador Estadual de Religiosidade do CEN/PE - Coletivo de Entidades Negras
Mediador do Curso de Cultura e Religiosidade Africana

Egbome Lourdinha de Oyá
Casa Xambá
Coordenador Estadual de Saúde do CEN/PE - Coletivo de Entidades Negras

Luciana Marins
Omorixá do Ilê Iyá Ori Axé Ogê Lawô
Coordenadora Estratégica para a Promoção da Igualdade do POLOAFRO - Pólo de Saúde e Saberes Afrobrasil

Lindacy Silva Assis
Bióloga Ambientalista
Coordenadora Estadual do CEN/PE - Coletivo de Entidades Negras
Membro da Articulação IST/AIDS

Gaipê Adilson Bezerra da Silva
Gaipê da Kwé Cejá Sobô Adan
Mestre em Desenvolvimento de Processos Ambientais
Membro do Conselho Religioso do INTECAB-PE

Pejigan Clodomir Ferreira da Silva ( Koy D´Ogyian )
Pejigan da Kwé Cejá Sobô Adan
Coordenador do Conselho Religioso do INTECAB-PE

FÓRUM NACIONAL DA RELIGIOSIDADE DE MATRIZ AFRICANA

O FÓRUM NACIONAL DA RELIGIOSIDADE DE MATRIZ AFRICANA, foi criado na II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial ( II CONAPIR ), em cerimônia no Palácio do Planalto, sob coordenação da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial ( SEPPIR ), pela necessidade de se discutir políticas públicas para as Religiões de Matrizes Africanas. O Fórum Nacional foi aprovado pelo Ministro Edson Santos, da Igualdade Racial.

O fórum é um espaço não governamental, sem coligação político partidária, onde nenhuma entidade governamental ou da sociedade civil o tomará como próprio, sendo aberto a todos e todas para discussão, deliberação, reflexão, articulação, mobilização e aproximação de pessoas, voltado para assuntos de interesse da religiosidade de matriz africana. Será organizado por representantes de comunidades religiosas afro descendentes. Terão como pilares fundamentais orespeito, a ética e o segredo, na construção de um mundo mais solidário, democrático e justo.

São objetivos constantes deste fórum o permanente e constante combate à intolerância religiosa, bem como toda e qualquer forma de preconceito ediscriminação contra as comunidades terreiro; a construção e implementação de políticas públicas, religiosas, sociais, ambientais e culturais, voltadas para as comunidades de religiosidade de matriz africana; o mapeamento dessas comunidades no Estado; a instituição de um Conselho Sacerdotal, com anciões das religiões de matrizes africanas, para funcionar e deliberar como um conselho de ética e ouvidoria; e a desconstrução do olhar negativo da sociedade sobre as religiões de matriz africana, aumentando o conhecimento acerca da diversidade e a sensibilização para o respeito às diferenças e à legislação, entre outros.